domingo, 12 de julho de 2009

O povo chora com a violência



O povo chora com a violência


O povo clama!
Que mundo é esse
Matam-se pessoas inocentes
Se pobres ninguém quer saber.
Hoje a vida não vale nada, as pessoas brigam por tudo.
E desconhece que tudo, hoje é nada.
Jovens perdem suas vidas, nas drogas, nos bares, na noite, nas esquinas.
Querendo esquecer, se esquece.
Famílias destruídas, capitalistas.
Lembramos então que existe a justiça;
E por hora preferimos esquecer.
A nossa justiça é seletiva.
Diz que é para todos.
Mas é daqueles que o poder detém.
A violência é estúpida, escancarada, as pessoas nem se abalam.
O mundo poderia ser melhor, temos convicção disso, se a nossa justiça trabalhasse de cara limpa, e não usassem mascaras.
Sem distinguir classe, cor, raça.
Viver em uma sociedade igualitária.
Quantos hoje vivem conformados, trancafiados, dentro de suas casas, tão preso, quantos os detentos.
Para que tanto sangue inocente derramado.
Para que tanta criança com fome, famintas de viver.
Para que tantos sonhos interrompidos.
Tanta violência gratuita, abusiva, tempestiva.
Será que estamos em uma batalha.
Um jogo de perde e ganha.
Sem medir conseqüências.
Meu Deus!
O povo clama!
Tem sede.
De amor
De paz
De justiça!
A justiça é cega, insensata.
Frágil!
E faz das pessoas fragilizadas.
Quem gera a violência.
O povo
A nossa justiça
Um povo que labuta.
Que clama por socorro
Que ainda confia
Que acredita.
Um povo esquecido!
Que se orgulha que estende os braços em direção ao sol.
Que caminha, sem se cansar.
Terra de heróis
Heróis do dia a dia!
Heróis da vida!

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